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Dia dos Namorados... Isso existe?

A sociedade de consumo estabeleceu que hoje 12 de junho é o "Dia dos Namorados".

Mas, será que faz sentido um ''Dia dos Namorados"? Faz sentido, especialmente para nós, casados há dois, cinco, dez, vinte ou mais anos? Nós, já não estamos velhos para namorar? Realmente, se pensamos assim, é porque perdemos o sentido do namoro.
Namoro é exercício de amor. É praticar o amor. Não o amor-sexo. Mas o amor-plenitude, o amor-ternura, o amor-carinho, o amor-renúncia, o amor-oblação. Será que, há idade; meu Deus, para exercitar o amor? Será que as fibras do coração se enrijecem com a velhice?
Faz sentido, sim, o "Dia dos Namorados" para nós. É bom como ponto de parada e reflexão sobre como exercitamos o nosso amor conjugal. Perdemos o sentido do namoro? Talvez nunca o soubemos ...
- Onde estará hoje aquela ternura, quem sabe excessiva até, do tempo de namoro e de noivado? Ah! Fica mal dois velhos "COROAS" com atitudes dessas! O que é isso! Gente casada, empencada de filhos, sentar-se lado a lado numa poltrona, mãos nas mãos, olhos nos olhos, contemplando-se mudamente!...
Vejam se temos tempo – ah! o tempo! de sairmos por aí sem destino, de assistirmos a dois uma sessão de cinema, de comermos uma pizza num restaurante, só pelo prazer de estar juntos. Só para poder conversar um pouco. Para lembrar os velhos tempos. Que é isso, gente!
Aqueles beijos que trocávamos - às dúzias quem sabe - no tempo do namoro! Agora? Nem o beijo do "bom dia" e do "boa noite"! Nem o beijo do "cheguei" e do "até-logo". Que e isso, gente? Que dirão os filhos?
Hoje é "Dia dos Namorados". Lembrei-me de comprar uma rosa para ela? Ou um par de meias para ele? Ou será que deixamos de ser namorados, deixamos de praticar o amor?
- Será que agora que o rosto dela está coberto, de rugas e pés-de-galinha, que o seu corpo já não é tão esbelto, que os cabelos dela já não são negros como “as asas da graúna”, que a sua voz está cansada, será que agora ela já não merece carinho, já não carece de ternura, de manifestações de afeto?
- E ele! Perdeu o vigor físico, já não tem aquele espírito vivo que o animava. Os cabelos bastos ralearam ou se foram de vez. A compleição atlética cedeu lugar a algumas gorduras a mais. Então, ele já não merece os meus carinhos, o meu beijo de plácido afeto, uma terna manifestação pública de amor?
Senhor, desculpe-me se eu deixei que os anos calassem em mim o sentido do amor. Perdoe-me se deixei que o meu namoro acabasse no dia do meu casamento. Ou, o mais tardar, ao fim dos primeiros anos.
Fica o propósito de renovar, de voltar às bases, de sufocar o respeito humano, de voltar a demonstrar a ela, de voltar a manifestar a ele, publicamente, desinibidamente, que o meu amor ainda é aquele; não - é muito mais puro ainda, muito mais apurado ainda, do que aquele dos velhos tempos do namoro e do noivado. Amém

 
  José Wagner Leão
Assessor de Comunicação da Família de Caná

Artigo publicado em 20/05/2015


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